Ensaio sobre o belo e o caos

Disponibilidade: Europa

vieste até mim
com passadas precisas
como se estudadas
no imenso limiar da insônia

vestias um puído avental azul
que deformava teu dorso e
ressaltava tua face
que se desmanchava
sob rígida anódina dieta

olhos verdes extasiados
focavam ao longe
thánatos ceifando
campos de tulipas

não sabia
o aqui e agora
depois e antes

_sobre este livro

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belo e o caos permeiam cada verso deste ensaio. Toda tragédia é bela. O amor germina no jardim do caos. Estes elementos fundamentam todo e cada aspecto da existência humana. Regem até o contráditório: a lei existe porquê tudo mais é caos. Apreciamos o belo porquê tudo mais é hediondo. Não encontrará através dessas páginas o apreço a forma ou o gênio do artista mas uma honesta reflexão de um ser orgânico que investiga-se, que joga luz em suas sombras para tornar-se cidadão de si, consciente de que a vida escorre inexoravelmente rumo ao epílogo. A criatura emancipa-se ao entender- se finito. Aceitando a premissa do autor encontrará o belo. Rejeitando-a aportará no caos.

 

 

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